sexta-feira, 29 de março de 2024

"TÁ PAGO": Superação, Gratidão e Esperança

Quando tomei a decisão de ingressar em uma academia de ginástica, a preguiça mostrou seus músculos. O treino do primeiro dia foi épico. Transbordando suor, terminei com a pressão arterial nos pés. Esforçando-me para não ser notado, dirigi-me à saída vestindo o meu manto da invisibilidade. Não foi difícil perceber que o disfarce falhou quando ouvi meu nome com voz característica e cheia de energia. Tive que voltar, coisa que não faria se meu nome fosse José ou João, mas “seu” Heron não tinha outro. Fui surpreendido pela competente treinadora com um largo e alvo sorriso acenando a mão e dizendo: “Tá pago”. Sem entender muito bem o que aquela frase significava no contexto da academia, deixei pra trás aquele templo da saúde com a certeza de que em algum momento “Tá pago” já fez parte da minha existência.

No caminho de casa, a frase “Tá pago” abriu o baú das memórias. Uma delas era dos meus tempos de menino. No início de cada mês, recebia de minha mãe a tarefa de ir ao empório pagar a conta das compras a fiado. Em outras palavras, o empório era um mercadinho, e fiado, era comprar e deixar para pagar depois. O dono do empório recebia o dinheiro de minha mão e me entregava uma ficha com a relação das compras feitas no fiado. Mas não era apenas isso que confirmava o pagamento.


A conta paga me fazia voltar para casa com um brinde que podia ser um pacote de bolachas ou barras de sabão. Ambos eram intragáveis. Apesar disso, retornava satisfeito com o brinde e a ficha que fora o registro de uma dívida A ficha recebia um carimbo com duas palavras que até minha avó com cataratas avançada leria sem dificuldades: “TÁ PAGO” em letras maiúsculas na cor de sangue. Sim, ali estava o elo para a intrigante frase da treinadora.


Esta expressão, entre outras, passou a fazer parte do moderno mundo fitness. Porém, cada vez que a ouço, não posso deixar de pensar no poder transformador que ela me toca. As páginas iniciais da história revelam seu uso comum para a humanidade. Basta entrar no túnel do tempo e apontar para os dias de Cristo que o viajante encontrará o uso frequente de “Tá pago” em recibos de impostos ou na ficha criminal de infratores condenados. O total pagamento do imposto devido, ou o pleno cumprimento da pena imposta ao criminoso, faria que o documento contendo o escrito da dívida fosse totalmente riscado e escrevia-se no rodapé a expressão “Tetelestai”. Na língua grega, tal palavra significa “dívida paga” no tempo perfeito. Foi paga, está paga, e continuará paga.


A maneira mais dramática do uso desta expressão foi na tarde da primeira Sexta-feira Santa. Ela foi ouvida por quem se achava no Gólgota aos pés da cruz de Cristo. Seu derradeiro clamor foi uma espada que rasgou os céus com a expressão “está pago”, ou no original: “Tetelestai” (João 19:30). O único e perfeito Cordeiro sacrificial de Deus declarou que sua missão neste mundo estava completa. Naquele momento Ele garantiu com seu sofrer em meu lugar que o preço da dívida dos meus pecados estava pago integralmente. 


A dívida no empório renova-se a cada mês, da academia a cada treino, mas a dívida dos meus pecados foi paga por Cristo de uma vez por todas. Esta é uma transação completa, integral e perfeita, que me reconcilia com Deus. Portanto, a expressão “Tá pago” deixou de ser pra mim apenas uma frase casual ouvida na academia, mas um lembrete poderoso do sacrifício de Cristo e da redenção que me foi ofertada gratuitamente. Diante disso, posso sorrir largamente como minha treinadora e dizer: “TÁ PAGO”.


"e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz," Colossenses 2:14



quarta-feira, 22 de novembro de 2023

A escolha do vizinho

 A escolha do vizinho


Se você pudesse escolher seus vizinhos, a quem você escolheria?

Com sinceridade, muitos responderiam nomes de celebridades pelas características desejáveis que a mídia divulga. Outros diriam que estariam bem tendo sua casa ladeada por vacas num imenso pasto, ou quem sabe cachoeiras e lindas florestas inspirados pela onda do verde. Talvez eu me enquadrasse no segundo grupo, pois certa vez vi uma propaganda de imóveis no litoral anunciando que a grande vantagem daquele investimento era que o seu vizinho mais próximo estaria na África. Honestamente, isso me fez pensar e sonhar com a possibilidade de um dia investir nisso.

Penso que seria anormal alguém responder que gostaria de ser vizinho de pessoas doentes ou cheias de necessidades. Pois é, foi isso que aconteceu comigo na minha adolescência. Não fui morar ao lado deles, mas aquele casal com sua pequena mudança chegou e rapidamente entrou na casa ao lado da nossa. Não tão rápido quanto sua mudança a mulher entrou em sua nova casa, pois caminhava arcada carregando uma corcunda nas costas. Uma imagem grotesca, e mais impressionante ainda é o que teríamos nos próximos anos de vizinhança.

- “Irrrrrrmaaaa....Irrrrmaaaaa...”. Aqueles gritos roucos e arrastados tornaram-se rotina e não tinham hora nem dia para invadirem meus ouvidos e estremecerem minha alma. Era minha vizinha - a dona Idalina, chamando pela minha mãe, ou melhor, gritando por socorro desesperada e quase sem ar. Quase sem ar porque sofria de asma e bronquite, o que obrigava ela a viver junto à janela sugando com avidez o ar como um peixe num rio sem oxigênio. Vivia como prisioneira daquela janela, pois dali ela não saia nem para dormir.

Mas o que agravava seu sofrimento mesmo era a indiferença que seu marido lhe concedia, somado a uma estranha hérnia que surgia de dentro da sua barriga como se um melão inteiro quisesse sair pelo umbigo. Esse era o motivo de seus gritos chamando sua vizinha, que prontamente corria para empurrar aquele “sei lá o que” pra dentro, já que as mãos da pobre mulher eram retorcidas como raiz e incapaz de fazer isso sozinha. Dizia ela que aquilo era macumba, que a namorada de seu marido havia feito pra tirá-la do caminho dos pombinhos.
Seu marido era uma figura simpática. Aquele típico senhor que ninguém imagina que faria mal a alguém. Geralmente com um guarda-chuva pendurado no braço andava bem vestido com roupas de linho. Certo dia, meu pai incomodado com a vida sofrida de sua mulher, perguntou o que ele já tinha feito para amenizar o sofrimento dela. Com um sorriso mostrando um dente de ouro disse que já havia feito uma promessa para um santo. A promessa era deixar a barba crescer, mas como isso estava difícil, pois sentia-se muito incomodado com a barba, pagou seu voto comprando uma pele de carneiro. Recortou-a na forma de longa barba, e fixando-a no rosto foi até o santuário entregar seu sacrifício. Desde aquele dia percebi que a pessoa mais próxima daquela mulher era sua vizinha mesmo.

A solidão dela encontrou a solidariedade da vizinha como o sedento encontrou as fontes no deserto. Certamente o Senhor que fez as fontes que saciam também fez o vizinho que vale mais que o irmão que está longe (Provérbios 27.10).
Dona Idalina, alguns anos depois, mudou-se para outra casa, mas continuou a receber cuidados de minha mãe e irmã até onde seu fôlego agüentou. Escolher amigos e inimigos pode pertencer a nós, mas escolher vizinhos é um mistério reservado ao Senhor a fim de mostrar-se presente na vida de muitos através do próximo mais próximo, dando-nos a oportunidade de andar duas milhas quando nos pedem uma.

Heron Caetano

Enviado por Heron Caetano em 23/08/2009

sábado, 15 de fevereiro de 2020

EPIFANIA NO ZOO


Caro leitor, pergunto-lhe, o que é comum encontrar nos zoológicos além dos bichos? Não espero compartilhamos do mesmo ponto de vista, porém aposto em gente e placas. Entre elas estão os animais, com expressões de indiferença e marasmo. Cada um em sua jaula assiste um vai e vem de seus visitantes exibindo tagarelice, selfies e risos debochados. Como epidemia, a irreverência e excitação ocupa os ares do recinto. Entretanto há uma jaula que seu morador não vê e nem ouve o mesmo que seus vizinhos.

É a jaula do leão. Guardado nela, ele gasta o dia em cochilos e circulando preguiçosamente. Não importa o que o felino esteja fazendo. Seu olhar quieto e seguro movendo-se sobre um andar macio exaltam sem holofotes sua glória. Mesmo cativo e fora de seu habitat, sua essência flui e impõe um clima de quase adoração aos que o assistem. Nota-se que apesar das grades oferecerem segurança aos que estão do lado de fora, elas não anulam o temor e sensação de ser um atrevimento estar diante da realeza encarnada naquela criatura. Minuto a minuto, silêncio e reverência se apossam do público na presença dele, e placas adormecidas em cada visitante vão se levantando. Placas que alertam, mas que também indicam uma direção, apontam para algo além do conhecido e tangível.

Senti que tais placas são latentes nos humanos, e revelam no indomável felino um ícone de um rei superior e supremo que materializou com um único sopro as selvas e a constelação de seres que as povoam. Um rei que habita na eternidade e que de seu trono compadece-se dos fracos que anseiam desfrutá-lo no porvir. O temível felino estaria espelhando o resplendor deste ser, o seu criador?

Se me enganei com as impressões, o passeio no zoo e o futuro terão igual desfecho para todos. Cada um com suas lembranças enquanto durarem, e a satisfação das curtidas nas redes sociais. Afinal, o que se pode esperar quando acredita-se que a vida não vai além de um irreverente programa no zoo? Porém, se um amanhã está agendado para estarmos diante de um sublime juiz, qualquer estilo de vida marcado pela altivez e autojustiça entrará pelas portas desta autoridade como a palha desafiando o fogo, e a cera indo a guerra contra as chamas.

Heron Caetano

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O sorriso do meu amigo


Resultado de imagem para sorriso amigoQuem tem um amigo tem tudo, afirmava meu franzino avô com alma corpulenta. Roberto Carlos reinou cantando que queria um milhão deles. A divina providência deu-me de graça mais que um. No meu caso falo em unidades e não em milhão. Um mais chegado que um irmão, outro cúmplice nos tropeços e acertos, e um que sorri.
Isso mesmo, eu tenho um amigo que sorri. O sorriso deste amigo não foi feito por clareadores ou próteses para agregarem mais um acessório ao seu selfie. Não lhe faltariam recursos para isso. Tampouco aprendeu em algum destes cursos de autoestima ou como conquistar pessoas. Nasceu com ele.

Robinson Crusoé ao descrever seu encontro com seu amigo Sexta-feira reflete e entende que Deus desproveu muitas pessoas das melhores faculdades mentais a fim de dar-lhes todas as qualidades para fazer e decidir o bem. No caso de meu amigo, vejo que Deus não poupou sabedoria, mas foi além dando-lhe um generoso e mágico sorriso.

Acho que meu sorriso é de chorar, mas de meu amigo esbanja fineza, simpatia e atenção. Se em seu velório o sorriso estiver no seu rosto imagino que não se ouvirá choros. Quando seus lábios abrem-se para sorrir é como tirar a tampa de um frasco de bálsamo. O ambiente se transforma com a fragrância alcançando todas narinas presente. O mesmo sorriso na face do garçom servindo uma porção amarga faria as papilas do cliente provar o doce. O general na batalha armado de tal sorriso converteria seus inimigos em aliados.

O poeta escreveu que as feras do campo refletem o poder de seu Criador, e com a licença da poesia arremato que tal sorriso me aponta a transbordante e sorridente graça de Deus a este que mal sabe sorrir.


19 Tipos de Sorrisos


Expressões faciais

A BBC americana publicou estudo que apresenta 19 tipos de sorrisos, mas apenas 6 deles são relacionados a bons momentos – os outros, geralmente, são máscaras que as pessoas usam diante da sociedade.


POSITIVOS

1. Sorriso Duchenne
O nome foi dado por causa de um neurologista do século XIX chamado Duchenne de Boulogne, que, infelizmente, fez processos cruéis com alguns pacientes até que um deles resultou nesse sorriso. Curiosamente, no entanto, esse sorrisão é associado a sentimentos genuínos de prazer e euforia. Ele costuma ser largo, intenso e envolve a contração de dois músculos: um deles fica na bochecha e puxa os cantos da boca para cima; e o outro, que fica em volta dos olhos, levanta as bochechas. Dessa forma, parece que seus olhos também estão sorridentes e sua alegria fica bem explícita.

2. Sorriso refreado
Por questões históricas de etiqueta, alguns países julgavam as pessoas que sorriam com os dentes como pobres,estúpidas ou até mesmo bêbadas. O sorriso refreado lembra o “chique” daquela época, mas hoje é aquele que você dá quando está, na verdade, tentando esconder que está feliz. As bochechas se erguem um pouco, mas os lábios ficam pressionados, como se você não pudesse sorrir naquela hora (tipo o que rola às vezes no meio da aula, sabe?). O sentimento é bom, você só tenta disfarçar. Você sabia que, no Japão, por questões culturais, ainda hoje a etiqueta dita que as emoções não sejam demonstradas em público? Por isso, o sorriso com os olhos, para eles, tem ainda mais impacto. A BBC destaca que é curioso, inclusive, a forma como eles digitam a carinha de sorriso no teclado: ao invés do tradicional :), eles usam ^_^.

3. Sorriso envergonhado
Se parece muito com o refreado e o que difere os dois, geralmente, são as bochechas vermelhas ou o leve movimento de cabeça para baixo e para a esquerda. De qualquer forma, é fácil perceber se o sorriso é refreado ou envergonhado de acordo com a situação em que a pessoa estiver envolvida naquele momento.

4. Sorriso namorador
Abra uma foto da Monalisa, de Leonardo da Vinci. É desse sorriso que estamos falando. Muitos psicólogos acreditam que o que está retratado no quadro é um sorriso namorador. Se trata de um sorriso sutil, misterioso, que geralmente vem acompanhado de uma olhadinha meio de lado. E aí fica aquele joguinho de olhar para a pessoa e virar o rosto quando ela olha para você.

5. Sorriso agradável de surpresa
Suas sobrancelhas levantam, seu queixo cai, sua pálpebra estica e então vem o sorrisão Duchenne. Acontece quando você está surpresa positivamente com algo bom. Tipo quando você encontra alguém que gosta muito e fazia tempo que não via.

6. Sorriso agradável de emoção
O nome já diz tudo: você está realmente gostando do que acontece e o sorriso é sincero, como o Duchenne, mas acompanhado das pálpebras levantadas!

NEGATIVOS

7. Sorriso de medo
De acordo com a BBC, ele foi herdado, provavelmente, dos chimpanzés bonobos. Quando eles estão com medo, mostram os dentes e puxam os lábios para trás, até mostrar a gengiva. De acordo com estudos de Darwin, isso rola para que todos os dentes fiquem à mostra como uma prova de que eles não vão morder. Nos humanos, o sorriso de medo tem o mesmo formato. Às vezes, até parece que é uma risada, mas se você reparar bem no resto da expressão corporal da pessoa, dá para notar que ela claramente está nervosa com a situação.

8. Sorriso miserável
Como o próprio nome diz, esse não é um sorriso feliz. Alguns psicólogos o associam a uma forma socialmente aceitável de mostrar que você está triste ou com dor – bem comum em pessoas com depressão. Esse sorriso é meio fraco, desanimado, assimétrico e completa uma expressão de muita tristeza. A BBC conta que pesquisadores da Universidade do Estado de São Francisco perceberam que esse hábito meio intuitivo não é algo que se aprende, mas que está programado no DNA dos humanos.

9. Sorriso qualificador
É exatamente esse o sorriso que as pessoas costumam mostrar quando têm que dar alguma notícia não muito agradável para dar. Ele, inclusive, deixa o clima meio tenso. Basicamente, o lábio inferior levanta um pouquinho e há um breve aceno de cabeça, como se você “sentisse muito”.

10. Sorriso de conformidade
Em termos de aparência, é muito parecido com o anterior. Só que quem dá esse sorriso geralmente é a pessoa que recebe o sorriso qualificador. É meio que uma resposta mostrando que você está tentando se conformar com a má notícia que acabaram de te dar.

11. Sorriso de resposta coordenado
Mais uma variação do sorriso qualificador. O que muda é o movimento de cabeça, que mexe para cima e para baixo, mostrando que você está concordando com alguma coisa.

12. Sorriso de resposta ouvinte
A expressão aqui também é a mesma do qualificador, só que ela costuma acompanhar o famoso “uhum” que você diz quando quer mostrar que está prestando atenção no que está sendo dito.

13. Sorriso de desprezo
Ele até parece um sorriso de encantamento, mas não se engane! Ele indica um pouco de desgosto e ressentimento, como se você estivesse julgando alguém. Mas como nesses momentos você não quer deixar transparecer, acaba dando aquele sorriso bonito, mostrando os dentes. A questão é que a boca não se curva tanto para cima e os cantos dela tendem a ficar meio apertadinhos.

14. Sorriso mau
A palavra alemã schadenfreude resume muito bem esse sorriso: sentimento de prazer ou satisfação ao ver algo ruim
acontecendo com outra pessoa. Trazendo para o português claro, seria rir da desgraça alheia. Só que como isso é muito feio, as pessoas tentam esconder e dão aquele sorriso meio macabro e congelado, como se estivessem irritadas. Pense nos vilões de filmes de terror que você vai saber bem como é esse sorriso.

15. Sorriso agradável de desprezo
O nome é esquisito, mas é porque rola uma mistura. Você tenta suprimir o sorriso e ele acaba saindo meio de lado, um canto da boca ou, às vezes, os dois.

16. Sorriso agradável de medo
Mais uma mistura, só que o sorriso fica escondido por meio dos lábios, que ficam apertados um contra o outro formando uma linha horizontal (sem mostrar os dentes).

17. Sorriso agradável de tristeza
O último sorriso que mistura duas emoções é esse. Você quer sorrir e, na tentativa de reprimir o ato, puxa os lábios para baixo e parece estar triste.

18. Sorriso falso
Ele é igual ao sorriso Duchenne, só que fingido. Mas as pessoas tendem a dar tanto esse tipo de sorriso durante a vida que ele costuma ser bem convincente. Para diferenciar, você tem que prestar atenção na situação toda. Se ele for muito abrupto ou persistente, por exemplo, pode ser que não seja verdadeiro. E geralmente ele não vem de forma tão natural no momento certo, como o legítimo sorriso Duchenne.

19. Sorriso de Chaplin
O sorriso de Chaplin é bem irônico. Os lábios são bem puxados para cima, sem mostrar os dentes, que os olhos até se esticam um pouco – é como se você estivesse zombando do próprio ato de sorrir.

fonte internet acessado em 15.10.2018 - 20:50hs
https://capricho.abril.com.br/vida-real/ha-19-tipos-de-sorriso-mas-apenas-6-deles-sao-de-alegria-sabia/